Por Giselle Cupertino – julho de 2024
A ansiedade é uma resposta emocional normal, mas pode se tornar excessiva e debilitante. Existem diversas causas que podem contribuir para o desenvolvimento da ansiedade, e elas podem ser agrupadas em fatores biológicos, psicológicos e ambientais.
1. Fatores Biológicos:
- Genética: A predisposição genética pode tornar algumas pessoas mais suscetíveis à ansiedade. Estudos mostram que a ansiedade pode ocorrer em famílias, sugerindo uma herança genética.
- Química Cerebral: Desequilíbrios nos neurotransmissores, como serotonina e dopamina, podem influenciar o desenvolvimento de transtornos de ansiedade. A atividade anormal de áreas específicas do cérebro, como a amígdala, também pode estar envolvida.
- Condições Médicas: Doenças crônicas, problemas hormonais ou distúrbios neurológicos podem provocar ou agravar a ansiedade.
2. Fatores Psicológicos:
- Experiências de Vida: Traumas, perdas ou eventos estressantes na infância ou na vida adulta podem desencadear ou intensificar a ansiedade. O complexo de rejeição ou eventos traumáticos podem ser particularmente significativos.
- Personalidade: Algumas características de personalidade, como a tendência ao perfeccionismo ou à autoexigência, podem aumentar a vulnerabilidade à ansiedade.
- Crenças e Pensamentos: Padrões de pensamento disfuncionais, como catastrofização e generalização excessiva, podem intensificar a ansiedade e a percepção de ameaças.
3. Fatores Ambientais:
- Estresse: Situações de estresse contínuo, como pressão no trabalho, problemas financeiros ou conflitos interpessoais, podem ser gatilhos para a ansiedade.
- Mudanças de Vida: Transições importantes, como mudança de emprego, separações ou mudança de cidade, podem gerar incertezas e ansiedade.
- Fatores Sociais: O ambiente social e as relações interpessoais também desempenham um papel. O isolamento social ou relacionamentos tóxicos podem aumentar a sensação de ansiedade.
4. Estilo de Vida:
- Alimentação e Sono: Hábitos alimentares inadequados e a falta de sono de qualidade podem impactar a saúde mental, contribuindo para a ansiedade.
- Sedentarismo: A falta de atividade física pode agravar sintomas de ansiedade. Exercícios regulares ajudam a liberar endorfinas, melhorando o humor.
Conclusão: A ansiedade é um fenômeno complexo, resultante da interação de fatores biológicos, psicológicos e ambientais. Compreender essas causas é essencial para um tratamento eficaz, que pode incluir terapia, medicação e mudanças no estilo de vida.
Giselle Cupertino, Psicóloga (CRP: 06/115764). Pós-Graduanda em Psicoterapia Junguiana. Certificada em Psicologia Positiva, Psicossomática, Transtorno Ansioso e Depressivo. Dedica sua vida profissional no tratamento psicológico de adultos e adolescentes com queixas de ansiedade, depressão, traumas, transtornos de personalidade, compulsões, conflitos nos relacionamentos, processos de luto e baixa autoestima. Além disso, a proposta do seu trabalho é direcionado ao autoconhecimento para uma vida mais leve e realizada.